domingo, 6 de abril de 2014

Samsung fez descoberta que pode finalmente tornar o grafeno comercializável

 O grafeno pode ser usado para coisas fantásticas, mas, até agora, é apenas uma promessa, mas a Samsung descobriu uma nova forma de trabalhar com grafeno e, graças a isso, conseguirá adiantar a produção e comercialização do material, o que significa melhorias para tecnologias flexíveis e vestíveis.


 O grafeno tem tudo para protagonizar uma revolução pois é um material ultrafino, dobrável, extremamente flexível, de alta resistência ao calor e é mais forte do que o aço. É o material mais fino do qual há conhecimento, e também é um óptimo condutor calor e electricidade, sendo que conduz electrões 100 vezes melhor que o silício, material largamente usado em semicondutores actualmente.


 No entanto existem diversos desafios ao tentar trabalhar com este material, principalmente no que se refere ao processo de síntese do grafeno, que acaba deteriorando o material e limita seu o campo de aplicação.



 A Samsung diz que o seu instituto de tecnologia avançada (o SAIT), em conjunto com a Universidade de Sungkyungkwan, desenvolveu uma técnica que sintetiza grandes partes de grafeno num único cristal, num semicondutor, mantendo suas propriedades eléctricas e mecânicas intactas.

 Agora a Samsung aposta no grafeno para criar uma “nova era de tecnologia electrónica de consumo”. A empresa coreana tem planos de usar o material nos seus dispositivos vestíveis e em ecrãs curvos. Parece que finalmente, após vários anos de estudos, o grafeno está mais próximo do que nunca de ser uma “realidade”.

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