quinta-feira, 13 de março de 2014

Parlamento Europeu aprovou hoje a directiva para que todos os telemóveis colocados no mercado passem a ser compatíveis com um carregador comum

 Os eurodeputados do Parlamento Europeu aprovaram hoje a directiva para que todos os telemóveis colocados no mercado passem a ser compatíveis com um carregador comum, com o objectivo de reduzir os custos para os utilizadores e o lixo electrónico.

 A  International Telecommunication Union, deu luz verde para a criação e adopção de um carregador que funcione em todos os telemóveis, ou seja, um modelo universal que seja compatível com todos os aparelhos, o que significa que, depois desta medida entrar em vigor, qualquer pessoa poderá carregar o seu telemóvel em qualquer parte do mundo, independentemente da marca e do modelo pois o carregador será universal.

 Para além de reduzir drasticamente o número de carregadores produzidos actualmente, esta iniciativa tem ainda o objectivo de diminuir o impacto ambiental que a produção e utilização de cada um destes aparelhos implica.

 A nova norma irá ainda reduzir a energia consumida durante a carga. Estima-se uma redução de 50 por cento no consumo de energia durante os carregamentos, a eliminação de 51 mil toneladas de carregadores em desuso e a consequente redução de 13,6 milhões de toneladas de emissões de gases de efeito de estufa a cada ano algo que foi referido pela relatora da proposta, a eurodeputada alemã Barbara Weiler “Estou especialmente agradada com o facto de termos chegado a acordo para a introdução de um carregador comum. Isto serve tanto os interesses dos consumidores, como o ambiente. Vai acabar com a acumulação de carregadores e com 51 mil toneladas anuais de lixo electrónico”.

O texto da directiva já foi acordado entre o Parlamento Europeu e os governos nacionais, devendo ser formalmente aprovado pelo Conselho de Ministros da União Europeia nos próximos meses, tendo sido aprovada esta alteração em Estrasburgo com 550 votos a favor, 12 contra e oito abstenções.

 Os Estados-Membros terão depois dois anos para transpor as novas regras para a legislação nacional e os produtores terão um ano adicional para se adaptarem às novas disposições.


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